O FANTASMA DE MIM MESMO
Noite que vem
Noite que vai
Deixa-me o reflexo da
lua
Deixa-me chorar só
mais uma vez
Ensina-me a vontade que
é tua
E esquece que como tudo
eu perecerei
Noite que vem
Noite que vai
Faça-me ser um grande
maestro
A reger a orquestra da
vida
Diga-me como ser
honesto
Quando não houver mais
saída
Noite que vem
Noite que vai
Fale a verdade
E decrete todo o
fervor
Deixa essa maldade
De perseguir um grande
amor
Canta chuva e o
assobio
Faz bradar a morte
Faz chorar o vivo
Quem foi que disse que
é sorte
Ser o seu próprio
inimigo
Do pouco é que a vida
é
Sem riqueza, sem
talento
O tesouro do pobre é a
fé
De um dia acabar seu
sofrimento
E dos joelhos fazer o
homem ficar de pé
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